O oftalmologista deve ser procurado sempre que houver qualquer alteração na capacidade visual ou sintomas nos olhos. Entretanto, mesmo sem sintomas, é necessário um acompanhamento regular, para detecção e tratamento precoces de alterações que costumam surgir na visão ao longo da vida.
1. Crianças
O primeiro teste da visão é o teste do olhinho, que pode ser feito pelo pediatra para detectar precocemente doenças de visão no bebê, como catarata congênita, tumor, glaucoma ou estrabismo, e, se forem detectadas alterações, é necessário iniciar o acompanhamento oftalmológico.
Entretanto, caso não haja alterações no teste do olhinho, a primeira visita ao oftalmologista deve ser realizada entre os três e quatro anos de idade, momento em que é possível examinar melhor e que a criança pode expressar melhor as dificuldades visuais.
A partir de então, mesmo que não sejam detectadas alterações ao exame oftalmológico, as consultas podem ser feitas em intervalos de 1 a 2 anos, para acompanhar o desenvolvimento visual da criança, e o surgimento de alterações como miopia, astigmatismo e hipermetropia, por exemplo, que podem atrapalhar o aprendizado e o desempenho na escola.
2. Adolescentes
Nesta fase o sistema visual se desenvolve rapidamente, e podem surgir alterações como miopia e ceratocone, por isso, são necessários exames regulares da visão, cerca de 1 vez por ano, ou sempre que houver alterações visuais ou dificuldade de alcançar as aulas na escola, devido a sintomas como cansaço visual, visão embaçada, dores de cabeça.
Além disso, neste período é comum o uso de maquiagens e lentes de contato, que podem causar alergias oculares, ou o contato com agentes infecciosos, que podem causar conjuntivites e terçol.
Também é comum que os adolescentes estejam muito expostos tanto à radiação UV do sol, sem a proteção correta com óculos escuros de qualidade, quanto à tela do computador e tablet, o que poder ser prejudicial á visão. Saiba o que é a síndrome da visão do computador e o que fazer para evitar.
3. Adultos
A partir dos 20 anos em diante podem começar a surgir doenças que comprometem a retina, que podem acontecer por problemas circulatórios ou degenerativos, principalmente se houver hábitos pouco saudáveis, como o tabagismo e tratamento irregular de doenças como diabetes e pressão alta.
Assim, caso surjam sintomas como visão turva, perda da visão central ou localizada em outra região, ou dificuldade para enxergar à noite, é importante procurar atendimento com o oftalmologista para avaliações específicas.
Na idade adulta também é possível fazer algumas cirurgias estéticas ou refrativas, como a LASIK ou PRK, que ajudam a corrigir alterações visuais e diminuir a necessidade dos óculos de grau.
Além disso, após os 40 anos, é importante manter a visita ao oftalmologista anualmente, já que neste período podem surgir outras alterações devido ao o avançar da idade, como presbiopia, conhecida como vista cansada e o glaucoma. Confira qual o risco de desenvolver glaucoma e como identificar logo.
4. Idosos
Após os 50 anos, e, principalmente, após os 60 anos, é possível que piorem as dificuldades para enxergar e podem surgir alterações degenerativas dos olhos, como catarata e degeneração macular, que devem ser tratadas corretamente para evitar a cegueira. Saiba o que é a degeneração macular relacionada à idade e como se proteger.
Assim, é importante manter a consulta anual ao oftalmologista, para que estas doenças sejam detectadas o quanto antes, permitindo um tratamento eficaz. Além disso, é importante que a visão esteja bem corrigida nos idosos, pois alterações, mesmo que pequenas, podem levar a sensação de desequilíbrio e risco de quedas.
Quando procurar um Médico Oftalmologista?
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